Segundo o presidente executivo Mark Zuckerberg, a iniciativa cobre para já o mercado norte-americano, no âmbito de uma parceria com o Boston Children Hospital, e pretende facilitar a informação sobre o processo de vacinação.
A intenção é estender a ferramenta a outros países, à medida que os planos de vacinação se forem tornando abrangentes, segundo Zuckerberg, sendo a expectativa da rede social a de aproximar da vacina 50 milhões de pessoas.
Será também lançada a ferramenta Centro de Informação Covid-19 – que em Portugal chegará via Instagram – onde serão disponibilizados marcadores a quem leva a vacina, que pode usar para partilhar conteúdo nas ‘stories’ e inspirar outros a fazerem o mesmo, refere.
Qualquer publicação associada à Covid-19 será redirecionada para a página da DGS (em Portugal) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A empresa está também a trabalhar com entidades de saúde para tirar o melhor partido das mensagens via WhatsApp, como mais uma forma de agilizar o registo para a vacinação.
Segundo dados de Zuckerberg, foram já enviadas mais de três mil milhões de mensagens a cidadãos sobre a Covid-19 por WhatsApp por ONGs (organizações não governamentais) e outras entidades e o Facebook já ligou dois mil milhões de pessoas à informação oficial sobre a Covid-19.
Em fevereiro, depois de o Facebook consultar as principais organizações de saúde, incluindo a OMS, decidiu expandir a lista de alegações falsas que estão a ser removidas da rede social por conter informação que desmente a existência do coronavírus ou do funcionamento das vacinas.
Desde que o Facebook impôs estas regras, que se aplicam tanto ao conteúdo antigo quanto ao novo, foram removidos mais de dois milhões de publicações no Facebook e Instagram.
O Facebook vai continuar a expandir estas práticas para combater a desinformação sobre as vacinas para a covid-19, e vai adicionar marcadores às publicações do Facebook e Instagram que discutem as vacinas.
Lusa/HN
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