“Estou absolutamente satisfeito por vos dizer que já vacinámos metade de todos os adultos do Reino Unido. É um enorme sucesso”, afirmou hoje o ministro da Saúde inglês, Matt Hancock, num vídeo publicado na rede social Twitter.
O governante agradeceu a “todos os envolvidos, incluindo a metade de todos os adultos que se chegou à frente” e destacou que esse gesto “é tão importante, porque esta vacina é a nossa via de saída desta pandemia”.
No Reino Unido, já foram administradas mais de 26 milhões de primeiras doses da vacina contra a covid-19.
Para o responsável pela tutela da Saúde britânica, “o programa de vacinação do Reino Unido é uma grande história de sucesso”.
“Isto não é fácil, mas estamos a fazer enormes progressos”, admitiu o ministro.
Matt Hancock deixou, ainda, um apelo: “Quando receber a chamada, por favor, chegue-se à frente e receba a vacina, junte-se à maioria dos adultos que já foram vacinados”
Esta sexta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu a primeira dose da vacina AstraZeneca, depois de terem sido emitidos pareceres das entidades reguladoras britânicas e europeias que garantem a segurança daquela vacina.
Boris Johnson foi vacinado no hospital St. Thomas, em Londres, onde esteve internado nos Cuidados Intensivos, em abril de 2020, devido à covid-19, recorda a agência de notícias francesa AFP.
O Reino Unido é o país europeu mais afetado pela pandemia.
No total, morreram naquele país 126.026 pessoas entre 4.285.684 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.
Até hoje, 26.263.732 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 2.011.070 receberam uma segunda dose, que é administrada com um intervalo de até 12 semanas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.702.004 mortos no mundo, resultantes de mais de 122,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.754 pessoas dos 816.623 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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