Deste total, cerca de dois milhões de crianças são da primeira classe e vão à escola pela primeira vez.
De acordo com as novas regras, destinadas a prevenir a proliferação da Covid-19, o número de alunos numa sala não deve ultrapassar os 25, para permitir um distanciamento de 1,5 metros, o que vai implicar a divisão de turmas, tendo em conta a sobrelotação que normalmente caracteriza as salas de aula no país.
O número de alunos nas salas das escolas moçambicanas chega a atingir 75, uma cifra que torna impossível o necessário distanciamento físico em contexto de Covid-19.
Os alunos poderão ter aulas aos sábados, nas circunstâncias em que o desdobramento de turmas impedir o cumprimento de metas semanais do plano letivo.
Algumas disciplinas foram suprimidas e também foi reduzido em meia hora o tempo letivo por dia, passando de um máximo de cinco horas para quatro horas e meia.
Em 2020, o ensino primário e as classes do secundário sem exame em Moçambique apenas tiveram aulas até março, tendo interrompido a atividade letiva, devido à pandemia.
Os alunos nessa situação transitaram administrativamente de classe.
Os alunos das classes do ensino secundário com exame voltaram às aulas no final do ano passado, para um curto período de aulas e realização de provas finais e respetivos exames.
LUSA/HN
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