Segundo os dados das autoridades de saúde brasileiras, o número de casos confirmados de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 subiu para 19.342.448, depois de terem sido registados mais 34.339 novos casos nas últimas 24 horas.
Nas últimas três semanas, o índice de contágio e o número de óbitos caíram substancialmente, embora a média destes indicadores permaneça elevada num país que é o segundo do mundo com mais mortes atribuídas à covid-19, atrás dos Estados Unidos.
Nos últimos sete dias, o número médio de mortes diárias foi de 1.196, enquanto a média de infeções rondou as 39 mil por dia, o nível mais baixo desde janeiro.
O boletim de hoje do Ministério da Saúde indica ainda que 17.983.275 pessoas já recuperaram da doença, enquanto outras 817.907 permanecem em observação pelas autoridades.
Especialistas atribuem a redução acentuada dos contágios à vacinação contra a covid-19, que começa a acelerar no país nas últimas semanas, seis meses depois do seu início.
O primeiro semestre de vacinação no Brasil foi também marcado por denúncias de alegada corrupção na compra de vacinas pelo Governo federal e pelos atrasos sucessivos nas entregas das doses previstas.
Uma comissão do Senado está a investigar, desde o final de abril, as possíveis falhas, omissões e suspeitas de corrupção na gestão da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.070.508 mortos em todo o mundo, entre mais de 188,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
LUSA/HN
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