“Três milhões de doses de vacinas doadas pelo Reino Unido estão a chegar a onze países africanos, incluindo Etiópia, Quénia e Uganda, para ajudar a combater a Covid-19; este é o primeiro lote de 80 milhões de vacinas que estão a ser doadas através do Covax, porque sabemos que ninguém está a salvo até todos estarem a salvo”, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânicos, Dominic Raab.
Já hoje, a Zâmbia e a República Democrática do Congo (RDCongo) receberão 119.200 doses da vacina da AstraZeneca, havendo mais 119.040 doses que chegarão ao Malaui e 140.160 ao Senegal no domingo, para além de 299.680 ao Egito na segunda-feira.
“O Reino Unido comprometeu-se a partilhar 80 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 através do Covax, fazendo parte de um esforço maior de partilha de 100 milhões de doses com o resto do mundo”, acrescenta-se no comunicado hoje divulgado.
Para além da doação das vacinas, o Reino Unido suporta também os custos das seringas, caixas de segurança e transporte aéreo, conclui-se no comunicado, que salienta que “as doações através do Covax ajudam a aumentar a cobertura das vacinas, garantem que nenhuma dose é desperdiçada e ajudam a terminar com a fase aguda da pandemia”.
África registou 1.134 mortes associadas à Covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total de óbitos desde o início da pandemia para 179.986, e 33.113 novos infetados, de acordo com os dados oficiais mais recentes, divulgados na quinta-feira.
Segundo o África CDC, o número total de casos no continente é de 7.136.140 e o de recuperados é de 6.217.218, mais 11.150 nas últimas 24 horas.
O primeiro caso de Covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.323.957 mortes em todo o mundo, entre mais de 204,6 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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