O ex-diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde lamentou hoje o anúncio de “ameaças veladas” de demissão das administrações das unidades de saúde e criticou os “maus líderes” por desconfiarem do trabalho e da experiência dos seus dirigentes.

O ex-diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde lamentou hoje o anúncio de “ameaças veladas” de demissão das administrações das unidades de saúde e criticou os “maus líderes” por desconfiarem do trabalho e da experiência dos seus dirigentes.
José Frias Bulhosa conversou com o HealthNews sobre a saúde oral em Portugal e a Coordenação Nacional da Saúde Oral, grupo criado pela DE-SNS. “Nós estamos, efetivamente, nomeados há pouco tempo, num período de mudança governamental e até da própria Direção Executiva, e isto, naturalmente, pode trazer alguma indefinição, por vezes, às políticas e aos rumos que foram traçados. Mas, até ao momento, toda a informação que temos, eu e a restante Coordenação, é para continuar a implementar o Relatório da Saúde Oral 2.0 nas suas recomendações e naquilo para o qual estamos nomeados”, afirmou o coordenador.
Fernando Araújo admitiu, em comissão parlamentar de Saúde, esta quarta-feira, que não queria ter tido que carregar o “fardo” de nomear os conselhos de administração, e avisou que nunca nomeou nem nomeará “sob indicação política ou sob pressão da comunicação social”.
Na comissão parlamentar de Saúde, esta quarta-feira, Fernando Araújo apresentou os feitos da reforma do Serviço Nacional de Saúde e da equipa que liderou enquanto diretor executivo. A reforma “tem conseguido alterar esta burocracia, estes patamares administrativos, estes tempos que eram incomportáveis na gestão do SNS”, tendo decorrido com o envolvimento dos profissionais: “de baixo para cima”.
O antigo diretor executivo, ouvido hoje na comissão parlamentar de Saúde, disse que a DE-SNS não teve conhecimento do plano estratégico do novo ministério. “Não é num tom de crítica, é apenas factual”, ressalvou. Para Fernando Araújo, não fazia sentido implementar medidas perante a vontade de “fazer algo diferente”.
A DE-SNS demissionária entregou na terça-feira, dia 21 de maio, o relatório exigido por Ana Paula Martins. A tarefa foi realizada em metade do tempo para que a tutela possa executar as medidas que considere necessárias com a celeridade exigida. São mais de 600 páginas, numa “tentativa séria de elencar de forma transparente as mais de 200 iniciativas” em que trabalhou, “os problemas e as soluções estudadas”, disse hoje Fernando Araújo.
O relatório de atividades exigido pela ministra da Saúde à Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) vai ficar concluído este mês, antes do prazo de dois meses estipulado por Ana Paula Martins.
O Serviço Nacional de Saúde precisa de um órgão de coordenação técnica e estratégica que não se confunda com a equipa política, defende o anterior presidente da Fundação para a Saúde, Victor Ramos. Trata-se de uma equipa de pilotagem de um serviço extremamente complexo, “muito necessária para evitar os ziguezagues, sobretudo descontinuidades e perdas de memória”.
O HealthNews conversou hoje com o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Miguel Pavão, sobre a demissão da DE-SNS, a Coordenação Nacional da Saúde Oral e os desafios da saúde oral em Portugal.
Chega, BE e PCP manifestaram-se esta quarta-feira contra a existência da direção executiva do SNS, com a IL a defender que não deve ser extinta, enquanto PS e Livre pediram mais explicações ao Governo.
O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Xavier Barreto, lamenta a demissão de Fernando Araújo neste “momento sensível” e “muito exigente” de reforma do SNS e espera que “muito rapidamente a normalidade seja reposta com a nomeação de uma nova equipa”, disse hoje ao HealthNews.
“Vamos perceber rapidamente a falta que ele faz ao País e ao SNS”, escreveu Manuel Pizarro sobre Fernando Araújo, no dia seguinte ao anúncio de demissão em grupo da DE-SNS. “Até no momento em que se demite mostra a sua elegância e o seu desprendimento”, comentou o ex-ministro da Saúde.
Joana Bordalo e Sá também já reagiu à demissão da DE-SNS: “mostrou ser uma estrutura pouco funcional e bastante pesada”, disse ao HealthNews. Nas ULS, por exemplo, “há uma grande desorganização” que a DE-SNS não ajudou a resolver. Daqui para a frente, com ou sem Direção Executiva, nunca se vai conseguir uma reforma correta sem resolver o problema dos recursos humanos. É a opinião da presidente da FNAM.
Em reação à demissão do diretor-executivo do SNS, Nuno Rodrigues disse hoje ao HealthNews que certamente não foi uma decisão tomada de ânimo leve, que espera que a saída de Fernando Araújo não prejudique o desenvolvimento da reforma estrutural em curso e que o Sindicato Independente dos Médicos estará sempre disponível para o diálogo e para tentar encontrar as melhores soluções.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para a necessidade de desenvolvimento de novos medicamentos antifúngicos, alegando que, desde 2014, apenas foram aprovados quatro fármacos para doenças fúngicas invasivas que matam anualmente 3,8 milhões de pessoas.
O Wegovy® (semaglutido 2,4 mg), medicamento para o tratamento da obesidade, poderá ser prescrito a partir do dia 1 de abril de 2025 em Portugal, dia em que a Novo Nordisk iniciará a sua comercialização e abastecimento aos armazenistas. O Wegovy® estará disponível nas farmácias portuguesas a partir do dia 7 de abril.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) alertou hoje que o Ministério da Saúde, “apesar de estar em gestão”, quer reorganizar o mapa da Saúde Pública e fundir Lisboa e Vale do Tejo com Alentejo e Algarve, e manifestou-se contra.
O Plano para a Resposta Sazonal em Saúde módulo verão será ativado em 01 de maio, anunciou a DGS, que publicou hoje o documento que reforça a necessidade de implementação de planos de contingência nos serviços do SNS.
Utilizar um ecrã durante uma hora na cama depois de deitar aumenta o risco de insónia em 59%, reduzindo o tempo de sono em 24 minutos, segundo um estudo.
A Comissão de Utentes do Concelho de Sintra está desde as 07:00 de hoje junto ao Centro de Saúde do Olival no Cacém, onde dezenas de pessoas aguardam por uma consulta, para alertar para a falta de médicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para a necessidade de desenvolvimento de novos medicamentos antifúngicos, alegando que, desde 2014, apenas foram aprovados quatro fármacos para doenças fúngicas invasivas que matam anualmente 3,8 milhões de pessoas.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) alertou hoje que o Ministério da Saúde, “apesar de estar em gestão”, quer reorganizar o mapa da Saúde Pública e fundir Lisboa e Vale do Tejo com Alentejo e Algarve, e manifestou-se contra.
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