Segundo o coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES), Dionísio Cumba, entre terça-feira e quinta-feira foram analisadas mais 107 amostras, das quais 71 deram positivo.
“O total acumulado de infeções por Covid-19 na Guiné-Bissau sobe para 1.460”, disse o médico guineense.
Dionísio Cumba afirmou também que o número de vítimas mortais subiu para 15, depois de terem sido registados mais três mortes, incluindo a de uma jovem de 22 anos no hospital de Cumura por falta de oxigénio.
O médico guineense informou também que há 24 pessoas internadas, nomeadamente 11 no hospital de Cumura, e 13 no Hospital Nacional Simão Mendes.
Das pessoas internadas no Hospital Simão Mendes, seis estão a precisar de oxigénio, três das quais estão em estado grave.
Por regiões, segundo o coordenador do COES, o Setor Autónomo de Bissau regista o maior número de infeções com 1.376, seguido da região de Biombo com 52 casos, Cacheu com 24 casos, Bafatá com oito e Gabu com dois casos.
A Guiné-Bissau registou os primeiros casos de infeções por covid-19 em março.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, prolongou quarta-feira, pela quinta vez, o estado de emergência no país até dia 25.
Em África, há 5.756 mortos confirmados e mais de 216 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.460 casos e 15 mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), Cabo Verde (657 casos e seis mortos), São Tomé e Príncipe (632 casos e 12 mortos), Moçambique (489 casos e dois mortos) e Angola (118 infetados e cinco mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 802 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (40.919, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 421 mil mortos e infetou mais de 7,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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