As autoridades descobriram esta segunda-feira novos casos de contaminação num mercado abastecedor no noroeste da cidade, no distrito de Haidian, depois de terem encerrado, na semana passada, o principal mercado de produtos frescos de Pequim, no distrito de Fengtai, sul da cidade.
Onze áreas residenciais foram colocadas em quarentena naquela área.
Depois de praticamente conter a epidemia, desde março, a China, onde a doença surgiu no final de 2019, registou um novo surto, no fim de semana, centrado no mercado abastecedor de Xinfadi.
O mercado foi, entretanto, encerrado.
As autoridades iniciaram uma triagem maciça dos trabalhadores e visitantes do mercado, além de moradores nos bairros vizinhos, entre os quais mais de 10 mil já foram testados.
Nas últimas 24 horas, 49 novos casos foram contados em todo o país, incluindo 36 em Pequim. Com mais de 20 milhões de habitantes, a capital chinesa tinha sido, até então, pouco afetada pela epidemia, que teve origem no centro do país.
Desde sexta-feira, Pequim registou 75 novos casos de contaminação. Várias cidades do país aconselharam os seus moradores a evitarem visitas à capital.
Três novos casos foram também anunciados na segunda-feira na província vizinha de Hebei.
Os outros 10 casos foram diagnosticados em diferentes partes do país em pessoas vindas do exterior.
De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.181 infetados e 4.634 mortos, devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.361 pessoas tiveram alta.
LUSA/HN
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