Em comunicado, a Câmara do Porto explica que a decisão foi tomada em conjunto pelos centros hospitalares de São João e Santo António, Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos e pela autarquia, “depois da cidade não apresentar qualquer caso de COVID-19 há onde dias consecutivos e de ter caído para quinto lugar no número acumulado”.
Instalado no Pavilhão Rosa Mota, o “Hospital de Campanha Porto.” recebeu cerca de três dezenas de doentes, tendo a sua gestão sido garantida pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos e os cerca de 300 colaboradores trabalharam em regime de voluntariado.
De acordo com a autarquia, com a campanha solidária promovida pela RTP foram angariados cerca de 400 mil euros de mais de mil doadores, o que permitiu “equilibrar as contas e garantir o financiamento do projeto”, salienta.
Na nota, o município sublinha ainda que “o hospital foi também fundamental para garantir que a Câmara do Porto tinha sempre locais para a separação de utentes com teste positivo e negativo”, que provinham do programa de testagem aos lares da cidade.
A estrutura, instalada no Pavilhão Rosa Mota, esteve ativa cerca de um mês, tendo recebido doentes com covid-19 oriundos dos dois hospitais e também de lares rastreados no âmbito de um programa de separação de positivos e negativos lançado pela autarquia.
A estrutura que foi desativada no dia 15 de maio ainda não tinha sido desmontada, estando dependente de uma nova avaliação a realizar a 15 de junho, adiantava a autarquia em 28 de maio, altura em que foi feito um primeiro balanço sobre o funcionamento do hospital de campanha.
LUSA/HN
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