Candidato democrata à presidência dos EUA critica liderança de Trump

17 de Junho 2020

O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou hoje a liderança de Donald Trump na resposta à pandemia de covid-19, condenando a alta taxa de mortalidade e falta de orientação para a reabertura da economia.

“Donald Trump quer ser considerado um presidente em tempos de guerra. Mas ao contrário de qualquer outro líder em tempos de guerra, não assume responsabilidade, não exerce liderança e agora acabou por desistir da luta”, disse Joe Biden num centro recreativo em Darby, na Pensilvânia, uma cidade nos subúrbios de Filadélfia.

O candidato democrata frisou que o presidente dos Estados Unidos está a tentar declarar a pandemia como terminada, mas o vírus continua a matar os norte-americanos e a causar estragos na economia.

“Sr. Presidente não deixe o povo americano enfrentar essa ameaça por conta própria sem orientação, recursos ou liderança do governo federal”, disse

Joe Biden, que nos últimos dias tem centrado as suas críticas à postura que Donald Trump assumiu em relação aos protestos motivados pela morte de George Floyd, no Minnesota, dedicou hoje o seu discurso de 15 minutos à atuação do presidente dos EUA no combate ao surto.

O candidato democrata à presidência dos EUA atacou Trump pela alta taxa de mortalidade por covid-19 no país e pelo estado da economia.

Joe Biden afirmou que não há qualquer “orientação clara” do governo federal sobre como as empresas devem responder à crise e alertou para as perspetivas económicas que podem piorar.

”Podemos perder parte do progresso que começamos a fazer porque ele [Trump] perdeu o interesse”, disse Biden.

Na semana passada, o democrata esteve reunido num restaurante dos subúrbios de Filadélfia com pequenos empresários para saber como é que a pandemia afetou os seus negócios.

Os empresários manifestaram preocupação com a falta de orientação do governo federal sobre a reabertura.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 445 mil mortos e infetou mais de 8,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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