De acordo com as informações divulgadas hoje durante a conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia de covid-19, só nos últimos dez dias foram vendidos 4,83 milhões de máscaras, com o total desde janeiro a rondar os 87,25 milhões, num território que tem uma população de cerca de 696 mil pessoas.
A venda racionada de máscaras começou há quase cinco meses, no dia 24 de janeiro, tendo sido uma das primeiras medidas do Governo de Macau para travar a propagação da covid-19, justificada pela falta de oferta no mercado mundial.
Ao abrigo do racionamento, cada pessoa pode adquirir dez máscaras a cada dez dias, em cerca de meia centena de farmácias convencionadas no território, a preço reduzido: oito patacas, o que representa menos de um euro.
O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus inicia no domingo, dia 21 de junho, o 16.º plano de fornecimento de máscaras aos residentes em Macau.
As autoridades informaram também hoje que 1.045 pessoas estão inscritas para regressar a Macau, incluindo 97 portugueses, beneficiando do serviço especial de transporte marítimo entre Hong Kong e o território, a funcionar desde 17 de junho. Entre os portugueses que querem regressar a Macau, “11 inscreveram-se […] nos dias 17 a 19”, informaram as autoridades.
Macau foi dos primeiros territórios a identificar casos de infeção com a covid-19, no final de janeiro. O território registou então uma primeira vaga de dez casos, e outra de 35, a partir de março.
O território está sem registar novos casos desde 09 de abril, e atualmente não tem qualquer caso ativo, depois de o último paciente ter recebido alta hospitalar em 19 de abril.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 450 mil mortos e infetou mais de 8,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.524 pessoas das 38.089 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
NR/HN/Lusa
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