No total, o país sul-americano contabilizou 51.271 vítimas mortais e 1.106.470 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus desde o início da pandemia.
O Ministério da Saúde brasileiro explicou que 267 dos 654 óbitos ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídos nos dados de hoje.
No Brasil, 571.649 pacientes infetados pelo novo coronavírus já recuperaram e 483.550 doentes continuam sob acompanhamento.
O executivo brasileiro informou ainda que a letalidade da Covid-19 no Brasil, segundo país do mundo com mais mortes e também com mais casos confirmados, está hoje nos 4,6%.
O país tem uma incidência de 24,4 mortes e 526,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.
O estado de São Paulo (sudeste) concentra esta terça-feira 221.973 casos de infeção e 12.634 mortes, sendo o foco da pandemia no país.
Seguem-se as unidades federativas do Rio de Janeiro (sudeste), que acumula 97.572 infetados e 8.933 vítimas mortais, o Ceará (nordeste), que tem 94.158 casos confirmados e 5.604 mortes, e o Pará (norte), que contabiliza oficialmente 86.020 contágios e 4.605 óbitos devido à covid-19.
Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, informou que o país registou 748 mortes e 24.358 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio formado pelos principais ‘media’ do Brasil indicou que o país totaliza 1.111.348 casos e 51.407 vítimas mortais desde o início da pandemia, em 26 de fevereiro.
Pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus em São Paulo, o interior do estado ultrapassou a capital no número de casos da doença.
Segundo disse à imprensa o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, o interior registou um aumento de 14,5% nos casos de Covid-19 em relação à capital do estado, num balanço dos números atingidos na semana passada.
“Seiscentos municípios (de São Paulo) já têm casos confirmados. Houve uma inversão em relação ao primeiro momento (da epidemia), em que a capital era o epicentro da crise. A inversão significa uma atenção maior no combate ao coronavírus noutros municípios”, explicou o secretário.
Segundo o jornal O Globo, a Fundação Lemann, uma organização sem fins lucrativos brasileira, pretende construir uma unidade de produção para vacinas contra a Covid-19, caso sejam bem-sucedidos os testes que vêm sendo realizados com duas mil pessoas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Caso seja construída, a unidade custará cerca de 30 milhões de dólares (26,6 milhões de euros) e será doada ao Governo federal.
A vacina foi desenvolvida pela Universidade de Oxford e obteve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil para ser testada pela Unifesp, de acordo com o Globo.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 469 mil mortos e infetou quase nove milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
0 Comments