Brasil contabiliza mais de 1,6 milhões infeções e 64 mil mortes de Covid-19

6 de Julho 2020

O Brasil já registou um total de 1.603.055 casos confirmados de infeção e 64.867 óbitos provocados pela Covid-19, segundo a última atualização de dados realizada esta segunda-feira pelo Ministério da Saúde do país.

Nas últimas 24 horas o maior país da América do Sul confirmou 26.051 casos e 602 mortes provocadas pela doença.

O Governo brasileiro informou também que há 631.902 pessoas infetadas em acompanhamento e outras 906.286 já são consideradas recuperadas da Covid-19.

Um consórcio formado pelas principais empresas de comunicação social brasileiras, que também divulga estatísticas com dados compilados junto às Secretarias de Saúde dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, destacou que o país soma 64.900 mortes e 1.604.585 casos confirmados da doença.

A região sudeste do país continua a ser a mais afetada, somando 553.147 casos e 29.750 óbitos na pandemia.

Dentro desta região, que concentra os três estados mais populosos do Brasil, São Paulo e o Rio de Janeiro lideram em número de óbitos e de casos confirmados de infeção com o novo coronavírus.

São Paulo, o estado mais rico e desenvolvido país, aparece na frente nestas estatísticas com 320.179 casos e 16.078 mortes provocadas pela Covid-19, seguido pelo Rio de Janeiro, com 121.292 infeções confirmadas e 10.667 óbitos.

O estado do Ceará, no nordeste do país, registou até à noite de hoje 121.464 casos e 6.441 óbitos provocados pelo novo coronavírus, superando o Rio de Janeiro em infeções confirmadas, mas não no número de mortes.

Segundo país do mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos em registo de casos e de óbitos, o Brasil não conseguiu determinar quando ocorrerá o pico da doença nem quando a curva de infeção vai começar a baixar.

Neste cenário incerto, os governadores de estado e os prefeitos das cidades brasileiras, pressionados por questões económicas e pelo próprio Governo central, colocaram em curso planos de reabertura autorizando a volta do comércio de rua, de atividades religiosas, culturais, desportivas e até mesmo o funcionamento de bares.

A reabertura económica tem sido vista com ceticismo por especialistas que alertam sobre o risco de a reabertura prolongar os impactos da pandemia no país se houver uma alta súbita de casos e das mortes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 531 mil mortos e infetou mais de 11,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais morte.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

CODU do INEM esteve sem receber chamadas de emergência

O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM esteve hoje cerca de 20 minutos sem receber chamadas 112, um problema que terá estado relacionado com os servidores, adiantou o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

Acesso à inovação em saúde em debate

A Ordem dos Farmacêuticos (OF) e a Plataforma Saúde em Diálogo organizam, esta quarta-feira, dia 8 de maio, a segunda edição do Encontro “Proximidade-Farmacêutico-Cidadão”, este ano subordinado ao tema “Acesso à Inovação em Saúde”. O evento decorre a partir das 14:30 horas, no Auditório dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

Enfermeiros questionam Governo sobre prioridades do SNS

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses questionou hoje o Governo sobre se os profissionais de saúde e o SNS “são mesmo uma prioridade”, após a ministra da tutela ter optado por “atirar a segunda reunião negocial para o final de maio”.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights