EUA registam 426 mortos e mais de 57 mil infetados nas últimas 24 horas

13 de Julho 2020

Os Estados Unidos registaram 426 mortos e 57.794 infetados por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

O país contabiliza 135.155 óbitos e 3.297.501 casos desde o início da pandemia, segundo o balanço realizado às 20:00 de domingo (01:00 em Lisboa), pela agência de notícias Efe.

O número de casos nos Estados Unidos aumentou para cerca de 60 mil por dia na semana passada, um crescimento que se verificou em 37 dos 50 estados do país.

No domingo, a Florida registou o número de casos diário mais elevado do país: mais 15.300 confirmados, de acordo com a contagem do Departamento de Saúde estatal.

Nova Iorque continua a ser o estado mais fortemente afetado pelo coronavírus nos Estados Unidos, com 406.403 casos confirmados e 32.029 mortes, um número apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido, México e Itália.

Só na cidade de Nova Iorque, morreram 22.755 pessoas. Segue-se Nova Jersey, com 15.525 mortos, Massachusetts, com 8.310, e Illinois, com 7.372.

Outros estados com um grande número de mortes são Califórnia (7.014), Pensilvânia (6.950), Michigan (6.316), Connecticut (4.348).

Em termos de infeções, a Califórnia está atrás apenas de Nova Iorque, com 320.957 casos, seguindo-se a Florida.

Os Estados Unidos são o país no mundo com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.

O Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos para a evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que o país chegue a outubro com cerca de 185 mil mortes.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 566 mil mortos e infetou mais de 12,79 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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