“Foram vandalizados 204 dispensadores e os atos de vandalismo começaram logo após a colocação dos mesmos, agravando-se nas últimas três semanas”, realçou o município.
Em maio, a Câmara de Cascais (distrito de Lisboa) instalou 400 máquinas de venda com pacotes de quatro máscaras a um euro.
“Vamos instalar 400 dispensadores de máscaras, máquinas de ‘vending’ que estarão espalhadas por todo o território do município”, disse então o presidente do município, Carlos Carreiras (PSD).
De acordo com a autarquia, trata-se de “vandalismo puro”, uma vez que o município tem distribuição gratuita de máscaras para quem se encontra em dificuldades económicas ou em situação de desemprego.
“São atos que nos envergonham, enquanto comunidade, perpetrados por delinquentes que debilitam o combate à pandemia que está a ser feito por todos os cascalenses, e que subtraem recursos a quem mais deles precisam”, apontou.
Deparando-se também com roubos nos dispensadores, a Câmara de Cascais não quis identificar os locais onde mais se verificam os atos de vandalismo.
“Temos um problema enquanto comunidade e é enquanto comunidade que o vamos resolver. Não lançaremos anátemas e preconceitos sobre bairros ou freguesias de Cascais”, sustentou.
A autarquia acrescentou que a empresa municipal Cascais Próxima – gestora dos dispensadores – está a colocar o aviso “Por motivos de vandalismo este equipamento está fora de serviço” nas máquinas danificadas enquanto não são substituídas ou reparadas.
LUSA/HN
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