Boris Johnson fez essa afirmação durante uma visita a um hospital do Serviço Nacional de Saúde, no leste de Londres, num dia dedicado a promover uma expansão do plano de vacinas contra a gripe, no próximo outono.
Durante essa visita, o primeiro-ministro percorreu os corredores do centro, parando para perguntar a um grupo de profissionais de saúde o que pensavam eles sobre o movimento anti-vacina.
O líder do Partido Trabalhista nem lhes deu tempo para responderem, avançando ele mesmo a resposta: “Todos esses anti-vacina são loucos. Loucos!”.
As observações de Boris Johnson foram feitas depois de diversas sondagens indicarem que os britânicos são relutantes em receber a vacina contra o novo coronavírus, quando ela estiver pronta.
O movimento anti-vacina tem vindo a ganhar apoio, nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, sendo alavancado pelos depoimentos de celebridades, veiculados através das redes sociais.
No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que esse movimento é um das 10 maiores ameaças à saúde no mundo.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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