“Quatro meses após o fecho das extensões, adensam-se as preocupações sobre a sua reabertura apesar da ARS ter garantido à câmara, em 12 de julho, a sua reabertura para breve”, lê-se na moção, apontando como exemplo o caso da freguesia de São Sebastião da Giesteira e Boa-Fé.
No início de junho, a Câmara de Évora, de maioria CDU, já tinha aprovado, também por unanimidade, uma tomada de posição a apelar às entidades competentes para a “urgente reabertura” de todas as extensões de saúde que foram encerradas, bem como para o reforço dos seus meios.
Nesta moção, considera a situação “inaceitável” e volta a exigir à ARS do Alentejo que “reabra, de imediato, as extensões de saúde ainda encerradas e proceda de forma a repor o direito aos cuidados de saúde pública primários no concelho”.
No passado mês de junho, o secretário de Estado que coordena o combate à covid-19 no Alentejo considerou “essenciais” as consultas médicas nas freguesias rurais, vincando que a orientação do Governo é para a sua reposição “o mais rápido possível”.
“A orientação” do Ministério da Saúde é para que a retoma dos serviços de saúde nas freguesias rurais seja feita “o mais rápido possível”, disse então o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, numa conferência de imprensa em Évora.
Está em curso “um processo que tem a ver com os próprios profissionais, que é liderado pela ARS” e “nós estaremos o mais atentos possível” para que essa retoma aconteça “da forma mais rápida e mais eficaz, para que as pessoas voltem a ter essas consultas, que são essenciais”, sublinhou, na altura.
Durante o Estado de Emergência, declarado pelo Governo, pela primeira vez, em 18 de março, várias extensões de saúde de freguesias rurais do concelho de Évora foram encerradas e não voltaram a reabrir.
Portugal contabiliza pelo menos 1.727 mortos associados à Covid-19 em 50.868 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
LUSA/HN
0 Comments