A diminuição dos casamentos tem por base a estatística relativa aos primeiros seis meses do ano, em relação a igual período de 2019. Já a perda da população é um dos números em destaque dos dados demográficos do segundo trimestre, comparados em termos anuais.
No primeiro semestre de 2020 realizaram-se 1.346 casamentos, o que corresponde “a um decréscimo significativo de 627, em comparação com os do período homólogo de 2019”, salientou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) em comunicado.
Macau nunca viveu um confinamento obrigatório, mas impôs medidas de distanciamento físico que incluiam a proibição de aglomerações.
Já a diminuição da população total, que agora se fixa em 685.400 pessoas, é justificada pela DSEC sobretudo com a redução do número de trabalhadores não-residentes, os mais afetados pela crise causada pela covid-19 e que perderam os empregos, bem como a respetiva autorização para permanecerem na cidade.
Dos mais de 685 mil habitantes atuais, 186.427 são trabalhadores não-residentes, a maioria da China continental, seguindo-se Filipinas, Vietname, Hong Kong e Indonésia.
No primeiro semestre deste ano registaram-se menos óbitos e nascimentos, em relação a igual período de 2019, de acordo com os dados agora divulgados.
Macau não tem atualmente qualquer caso ativo de covid-19.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
NR/HN/LUSA
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