Os dados constam do último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, que indicou que a taxa de letalidade da doença no país mantém-se em 3,2%, quando se investiga a eventual relação de 3.468 mortes com a Covid-19.
O Brasil, segundo país com maior número de mortos e infetados pelo novo coronavírus, apenas atrás dos Estados Unidos da América, ocupa também a segunda posição na lista de nações com maior número de recuperados, num total de 2.432.456 pacientes que conseguiram superar a doença.
Atualmente, 799.889 infetados continuam sob acompanhamento médico.
O foco da pandemia é o estado de São Paulo (sudeste), que totaliza 699.493 casos de infeção e 26.852 mortos, e que começa a registar uma tendência de estabilização em ambos os índices.
Na lista de estados mais afetados seguem-se a Bahia (nordeste), com 216.030 pessoas diagnosticadas e 4.406 óbitos, o Ceará (nordeste), que soma 197.619 infetados e 8.133 vítimas mortais, e o Rio de Janeiro (sudeste), que tem hoje 194.279 casos confirmados de Covid-19 e 14.562 mortes.
Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país registou 582 mortes e 22.167 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio formado pelos principais media do Brasil indicou que o país contabiliza 3.339.999 casos e 107.879 vítimas mortais desde o início da pandemia no país.
A Covid-19 já atingiu 98,7% dos municípios brasileiros, com a região norte do país a ser a primeira a registar 100% do seu território com casos da doença, segundo um levantamento feito pelo canal televisivo GloboNews.
A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, informou hoje, através das suas redes sociais, que recuperou da Covid-19, doença que o seu marido, o Presidente Jair Bolsonaro também contraiu e da qual já se curou.
“Exame negativo. Obrigado pelas orações e por todas as manifestações de carinho”, escreveu a mulher do chefe de Estado, partilhando uma imagem do teste negativo que atestou a sua recuperação da doença, contraída no final de julho.
No momento em que aumenta a corrida para a produção de vacinas contra o novo coronavírus, nove em 10 brasileiros dizem que pretendem ser imunizados assim que o produto estiver disponível, segundo uma sondagem publicada hoje pelo Instituto Datafolha.
De acordo com a pesquisa, que ouviu 2.065 brasileiros de todas as regiões do país, 9% dos inquiridos afirmam que não tomariam uma vacina fabricada para deter a Covid-19 (89% disseram que sim), e 3% disseram não saber.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 766 mil mortos e infetou mais de 21,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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