Brasil com 1.204 mortos e mais de 45 mil novos casos em 24 horas

21 de Agosto 2020

O Brasil somou 1.204 mortos e 45.323 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, quando 736.264 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico, informou esta sexta-feira o executivo.

O país sul-americano totaliza agora 112.304 vítimas mortais e 3.501.975 pessoas diagnosticadas com a doença desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil em 26 de fevereiro.

As autoridades de Saúde investigam ainda a eventual ligação de 3.187 mortes com a Covid-19, que está presente em todos as 27 unidades federativas do Brasil.

O Governo brasileiro indicou hoje que 2.653.407 pessoas já recuperam da doença no país, que ocupa a segunda posição na lista de nações com maior número de pacientes que ultrapassaram a Covid-19.

São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia no país, com 730.828 infetados e 27.905 óbitos, sendo seguido pela Bahia, que concentra oficialmente 228.596 casos confirmados e 4.685 mortes, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 205.916 pacientes diagnosticados com o novo coronavírus e 15.074 vítimas mortais.

Segundo um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, o país registou 1.234 mortes e 44.684 novos infetados nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio formado pelos principais media do Brasil indicou que o país contabiliza 3.505.097 casos e 112.423 vítimas mortais desde o início da pandemia no país.

De acordo com o último relatório do Governo, o Brasil tem hoje uma incidência de 53,4 óbitos e 1.666,4 casos da doença por cada 100 mil habitantes.

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, comemorou hoje a notícia de que a Comissão Nacional de Saúde da China recomendou o uso de cloroquina no tratamento de pacientes com covid-19, como noticiou o jornal chinês South China Morning Post.

“A nossa cloroquina chegou à China. Vamos ver o que a grande media vai falar sobre isso aqui”, disse Bolsonaro, na sua transmissão semanal na rede social Facebook, referindo-se a um fármaco usado no tratamento de doenças como malária, mas sem comprovação científica contra a Covid-19.

O chefe de Estado acrescentou que “quase todo mundo”, referindo-se aos seus ministros e funcionários do Governo, tomaram o fármaco e recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus.

“Zero óbitos. A maioria tomou isso aqui (cloroquina) com recomendação médica”, afirmou, exibindo uma caixa do medicamento.

O Ministério da Saúde informou hoje que prevê a compra de 120 milhões de seringas e agulhas para vacinar os cidadãos contra a Covid-19, sendo que 80 milhões serão provenientes de fabricantes brasileiros e 40 milhões do mercado internacional, via Organização Mundial da Saúde.

Contudo, esta quantidade não é suficiente para atender toda a população do país, que possui cerca de 210 milhões de habitantes.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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