Austrália vai produzir mais de 84 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19

7 de Setembro 2020

A Austrália vai produzir 84,8 milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford contra o novo coronavírus, a partir de 2021, ao abrigo de um acordo multimilionário, anunciou esta segunda-feira o Governo.

O acordo, no valor de cerca de 1,7 mil milhões de dólares (1,04 mil milhões de euros), permitirá à empresa australiana CSL fabricar uma grande parte das doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa farmacêutica britânica AstraZeneca, além das vacinas que estão a ser desenvolvidas pela Universidade de Queensland, na Austrália.

Os 26 milhões de australianos “terão acesso antecipado a 3,8 milhões de vacinas da Universidade de Oxford em janeiro e fevereiro de 2021”, anunciou o primeiro-ministro daquele país, Scott Morrison, em comunicado, sublinhando que as vacinas devem ser seguras e satisfazer os requisitos de saúde antes de serem distribuídas à população.

O desenvolvimento da vacina Oxford/AstraZeneca está atualmente na fase III, enquanto que a Universidade de Queensland já demonstrou que a sua vacina funciona com animais em ensaios pré-clínicos.

Desde o início da pandemia, a Austrália registou cerca de 26.300 casos de Covid-19 e mais de 760 mortes provocadas pela doença, a maioria com origem num surto em Melbourne, no estado de Victoria.

O surto, que começou em finais de junho, parece estar a diminuir, tendo Victoria registado hoje o valor mais baixo de infeções em mais de dez semanas, com 41 novos casos, além de nove mortes.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 880.396 mortos e infetou mais de 26,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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