Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 5.923 casos de infeção.
Os recuperados são agora de 1.131.838, após o registo de mais 4.803 desde quinta-feira.
A África Austral continua a registar o maior número de casos e mortos: 16.941 mortos e 711.957. A África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza agora 655.572 casos e 15.772 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 284.603 pessoas infetadas e 9.760 mortos e na África Ocidental o número de infeções é de 170.427, com 2.553 vítimas mortais.
A região da África Oriental tem 156.219 casos e 3.058 mortos, o mesmo número de quinta-feira. Na África Central estão contabilizados 56.703 casos e 1.066 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.715 mortos e 101.641 infetados e Marrocos contabiliza 1.686 mortos e 92.016 casos. A Argélia tem agora 1.654 mortos e 49.197 casos.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 56.735 infetados e 1.093 mortos, e a Etiópia, com 66.913 infetados e 1.060 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 144 mortos e 3.789 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.002 casos, os mesmos avançados quinta-feira pelas autoridades nacionais), Cabo Verde (49 mortos e 5.063 casos), Moçambique (39 mortos e 6.161 casos).
A Guiné-Bissau (39 mortos e 2.303 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 906 casos) mantêm os dados de quinta-feira.
O primeiro caso de Covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 943.086 mortos e mais de 30 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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