Brasil ultrapassa 140 mil mortes

26 de Setembro 2020

O Brasil ultrapassou as 140 mil mortes provocadas pela covid-19 (140.537), depois de ter registado nas últimas 24 horas 729 óbitos, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado hoje pelo Ministério da Saúde.

 O país registou no mesmo período 31.911 casos do novo coronavírus, elevando o número total de infetados para 4.689.613.

O executivo brasileiro informou ainda que 4.040.949 pessoas já recuperaram da doença e outras 508.127 permanecem sob acompanhamento.

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias estaduais de Saúde, indicou que o país somou 826 óbitos e 32.670 infetados nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil revelou que o país contabiliza 4.692.579 casos e 140.709 vítimas mortais, desde o início da pandemia, registada no país em 26 de fevereiro.

Os estados de São Paulo (34.877), Rio de Janeiro (18.166), Ceará (8.891) e Pernambuco (8.129) têm o maior número de óbitos devido ao novo coronavírus no país sul-americano.

Considerando o número de casos, São Paulo (964.921), Bahia (303.058), Minas Gerais (283.479) e Rio de Janeiro (259.488) são os que somam mais infeções.

Apesar de liderar em número de óbitos e casos confirmados, o governo de São Paulo anunciou hoje o encerramento das atividades do último hospital de campanha criado para tratar pacientes infetados pela covid-19, que deverá ocorrer no sábado, após cinco meses em funcionamento.

O governador de São Paulo, João Doria, justificou a decisão com as estatísticas de novos internamentos, que registam uma descida há nove semanas consecutivas, e com a média diária de mortes causadas pelo novo coronavírus no estado, que atingiu o índice mais baixo desde maio.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 984.068 mortos e cerca de 32,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

MM/HN/LUSA

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