Segundo o autarca, o plano de contingência foi ativado na instituição e a situação está a ser acompanhada pelas autoridades de saúde, “cumprindo-se tudo o que é determinado nestas situações”.
Esta semana, acentuou, vão decorrer mais testes para apurar a evolução da situação no lar de idosos, reforçando a necessidade de, no quadro atual de pandemia, haver maior rigor nestas instituições “atendendo à vulnerabilidade dos utentes”.
A situação no lar foi despoletada na semana passada, quando um utente se deslocou ao hospital, tendo-se concluído estar infetado pelo novo coronavírus.
O presidente lamenta hoje o que está a acontecer, nomeadamente o aumento de casos no concelho, mas recorda que está em linha com a tendência que se observa no país e na região, frisando que “nada está a ser escondido da população” por parte do município.
Gonçalo Rocha disse, por outro lado, já ter havido necessidade de colocar turmas da escola secundária em quarentena e referiu a existência de “alguns” casos de Covid-19 na empresa Bradco, a maior empregadora do concelho, onde foi acionado o plano de contingência.
O presidente da câmara apelou hoje à responsabilidade “de todos, sem exceção”, para tentar suster a propagação da doença, num momento que está a ser “muito difícil” e que só uma vacina poderá resolver.
Porém, para o autarca, “o concelho e o país não podem parar, porque a economia não resistiria se isso acontecesse”.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.198 pessoas dos 101.860 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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