Os dados do Ministério da Saúde italiano revelam ainda que foram realizados menos testes do que na sexta-feira.
As infeções continuam a aumentar assim como o número de mortes.
Foram realizados 177 mil testes enquanto na sexta-feira as autoridades italianas davam conta da realização de 182 mil exames.
Itália tem o registo de 504.509 casos desde o início da emergência em 21 de fevereiro e 37.210 óbitos.
O aumento do número de internamentos, que já são 12.415 em todo o país, de 817 em relação a sexta-feira está também a ser motivo de preocupação.
Relativamente aos cuidados intensivos os dados das autoridades de saúde italianas dão conta que estão nestas unidades 1.128 pessoas, mais 79 pessoas em relação a sexta-feira.
A região com mais casos foi novamente a Lombardia, que detetou 4.951 novos positivos, seguida do Veneto com 1.729 e da Campânia com 1.718
Face ao aumento alarmante das infeções por coronavírus, as regiões italianas endureceram as medidas e Lombardia, Lazio, Calábria e Campânia já ordenaram o recolher obrigatório entre a meia-noite e as cinco da manhã.
O presidente do Governo italiano, Giuseppe Conte, convocou para hoje uma reunião com os ministros e representantes de partidos do governo para estudar a possibilidade de decretar novas medidas após o aumento dos contágios.
Segundo a imprensa italiana, entre as questões em debate, está o novo aperto no horário de fecho de locais públicos e em especial de restaurantes. Em discussão estaria a hipótese de encerramento às 20:00 ou mesmo às 18:00.
Além disso, durante esta reunião serão abordados os episódios de violência que ocorreram na noite passada em Nápoles devido à aplicação do recolher obrigatório a partir das 23:00 de sexta-feira.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 42,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.297 pessoas dos 116.109 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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