“Veremos os novos dados e, se necessário, haverá outras medidas”, que poderão passar pela definição de novas regiões em situação de risco, afirmou o ministro, numa entrevista publicada hoje no diário Fatto Quotidiano.
As regiões mais afetadas pela pandemia – Lombadia, Piamonte e Vale D’Aosta -, no norte do país, e a Calábria (pelo seu deficiente sistema de saúde), no sul, entraram na sexta-feira em confinamento, depois de o Governo as ter considerado em risco durante a segunda vaga da pandemia.
Desde sexta-feira que Itália está dividida em três zonas, com regiões amarelas, laranjas e vermelhas, segundo os indicadores de perigo que o Governo gere e que têm desencadeado críticas de todos os presidentes regionais.
Com este novo confinamento brando, como tem sido chamado, nas regiões consideradas zonas vermelhas lojas, restaurantes e bares não abrem.
Viajar para outras regiões e sair de casa é proibido, exceto para ir para o trabalho, levar os filhos à escola ou por motivos urgentes de saúde.
Os supermercados e negócios essenciais mantêm-se abertos, assim como as fábricas e outras atividades como cabeleireiros, tabacarias, quiosques e farmácias, e jardins-de-infância e escolas apenas para o ensino primário.
Lombardia, Piamonte, Vale D’Aosta e Calábria estão identificadas como zonas vermelhas, e a Sicília e a Apulia como laranja, estando o resto de Itália como zona amarela.
Na sexta-feira, Itália sofreu um novo aumento nos casos de covid-19, com 37.809 novas infeções nas últimas 24 horas, elevando o total para 862.681 desde o início da pandemia em fevereiro.
Foram registadas 446 novas mortes, o que aumenta o número total de óbitos para 40.638.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.792 em Portugal.
LUSA/HN
0 Comments