No seu comunicado diário, divulgado hoje ao final da tarde, a Autoridade de Saúde Regional informa que os novos casos foram diagnosticados em “1.371 análises realizadas nas últimas 24 horas nos dois laboratórios de referência” e “efetuadas em laboratórios privados”.
Assim, foram diagnosticados cinco casos positivos no âmbito do rastreio de quem chega à região, sendo três na ilha de São Miguel, um em São Jorge e um na ilha do Pico.
Em São Miguel foram diagnosticados dois homens, de 35 e 47 anos, “provenientes de ligação aérea com território continental português, que apresentaram resultado positivo no teste de despiste ao SARS-CoV-2 realizado à chegada à ilha”, e um homem de 20 anos, também “proveniente de ligação aérea com território continental português, que apresentou teste de despiste ao SARS-CoV-2 negativo à chegada e cuja análise realizada após o sexto dia produziu resultado positivo”.
Na ilha de São Jorge, foi detetada uma mulher, de 25 anos, “proveniente de ligação aérea com território continental português, que também apresentou teste de despiste ao SARS-CoV-2 negativo à chegada e cuja análise realizada após o sexto dia produziu resultado positivo”.
Em São Jorge, foi ainda identificado um caso positivo de um jovem de 17 anos, “contacto próximo de outro caso anteriormente reportado, associado a um ginásio situado no concelho das Velas”, tendo “a Delegação de Saúde Concelhia despoletado os procedimentos de identificação, testagem e vigilância de contactos próximos”.
Na ilha do Pico, o caso positivo é de um homem de 58 anos, “proveniente de ligação aérea com o continente americano, cujo teste de despiste ao SARS-CoV-2 apresentado à chegada indicava resultado negativo e cuja análise realizada após o sexto dia produziu resultado positivo”.
“No contexto da investigação epidemiológica relacionada com um estabelecimento de diversão em Ponta Delgada, foram diagnosticados cinco casos na ilha de São Miguel”, designadamente três mulheres, com idades compreendidas entre 15 e 49 anos, e dois homens de 18 e 72 anos de idade.
A Autoridade de Saúde dos Açores adianta que foram ainda detetados dois casos positivos, referentes a uma mulher de 49 anos e um homem de 56 anos, “já identificados como contactos próximos de alto risco de um caso detetado no âmbito do rastreio de quem chega à região e reportado a 28 de outubro, cujos testes realizados no final do período de isolamento profilático produziram resultado positivo”.
Ainda em São Miguel foi diagnosticada uma mulher de 40 anos, “no âmbito do rastreio a profissionais de saúde”, e dois homens de 20 e 55 anos, “na sequência do surgimento de sintomas, estando estes casos em investigação epidemiológica”.
A entidade refere igualmente que foi detetado um caso positivo na ilha de São Miguel, correspondente a uma mulher de 35 anos, “proveniente de ligação aérea com território continental português, que realizou teste de despiste ao SARS-CoV-2 à chegada com resultado positivo”, mas que, “por ter apresentado documentação comprovativa de infeção e posterior recuperação, não é considerado caso ativo na região”.
“Existem, neste momento, oito cadeias de transmissão ativas na região, designadamente três na ilha de São Miguel, duas na ilha Terceira, duas partilhadas entre a ilha de São Miguel e a ilha de São Jorge e uma na ilha de São Jorge”, adianta o comunicado.
A Autoridade de Saúde açoriana diz ainda que “foram registadas 66 recuperações”, sendo 55 em São Miguel, uma em Santa Maria, seis na Terceira, uma na Graciosa, duas no Faial e uma na ilha das Flores.
Com estas 66 recuperações, eleva-se para 311 o número de casos recuperados na Região Autónoma dos Açores.
Até ao momento, foram detetados na região 550 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.
Há atualmente 147 casos positivos ativos, dos quais 118 em São Miguel, 16 na Terceira, oito em São Jorge, três no Pico, um no Faial e um na ilha de Santa Maria.
Desde o começo da pandemia morreram 16 pessoas na região com covid-19, todas em São Miguel.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.285.160 mortos em mais de 52,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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