Numa nota de pesar às famílias afetadas, publicada na página oficial na rede social Facebook, o presidente da Câmara de Abrantes, no distrito de Santarém, Manuel Jorge Valamatos, confirmou a existência de sete mortes relacionadas com a covid-19 na ERPI do Pego.
“De acordo com as autoridades de saúde, estes óbitos reportam-se a pessoas com idade avançada e com outras doenças associadas”, pode ler-se.
Para Manuel Jorge Valamatos, “esta pandemia é um inimigo imprevisível e incontrolável”.
“Peço por isso, mais uma vez, para que a nossa comunidade adote escrupulosamente todas as recomendações das autoridades de saúde. É fundamental que todos cumpramos com a nossa parte, protegendo-nos mutuamente e especialmente aqueles que se encontram numa situação de saúde mais débil”, realça ainda.
A delegada de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo, Maria dos Anjos Esperança, tinha adiantado na sexta-feira à Lusa a existência de 15 pessoas internadas e cinco óbitos, a que se juntam mais duas mortes confirmadas hoje pela autarquia.
Com 65 utentes e 71 funcionários, a ERPI regista até hoje 80 pessoas infetadas.
Além dos 80 infetados na ERPI em Pego, houve registo de mais um caso positivo esta semana numa outra valência do Centro Social do Pego.
“No centro de dia do Centro Social do Pego foram testados todos os utentes e funcionários e um profissional acusou positivo”, disse a delegada de saúde, tendo referido que as autoridades iriam “proceder à desinfeção do centro de dia para que possa depois reabrir”.
Maria dos Anjos Esperança disse ainda à Lusa que um outro surto foi identificado no concelho de Abrantes, numa casa de acolhimento em Carvalhal, e que afeta neste momento 18 pessoas, entre utentes, profissionais e proprietários do espaço.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.305.039 mortos resultantes de mais de 53,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.305 pessoas dos 211.266 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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