O prémio “Oeiras – ERC Frontier Research Incentive Awards” destina-se a financiar os projetos de “elevada qualidade que tenham sido submetidos ao Conselho Europeu de Investigação ERC (European Research Council), mas que não conseguiram garantir fundos, devido às restrições no orçamento.
Este prémio, que será aberto a investigadores de todas as áreas de investigação, terá um valor até 240 mil euros e será desenvolvido durante dois anos.
Durante a cerimónia da formalização do acordo entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Fundação Calouste Gulbenkian, que decorreu esta tarde em Paço de Arcos, o presidente da autarquia, Isaltino Morais, destacou o papel da ciência na vida dos cidadãos.
“Esta pandemia deu uma grande visibilidade à ciência e à investigação. Todos os cidadãos se apercebem da importância da ciência nas suas vidas, mas é preciso ir mais longe. É preciso que os poderes públicos entendam isso e passem da teoria à ação”, defendeu o autarca.
Por seu turno, o administrador da Fundação Calouste Gulbenkian José Neves Adelino manifestou a importância deste apoio dado pela Câmara de Oeiras, lamentando que o apoio dado aos investigadores seja sempre “tão baixo”.
“A Câmara [Oeiras] está a dar oportunidade aos investigadores que mais ninguém dá. Abre a porta a novos investigadores para que venham a Oeiras. É uma colaboração de grande importância, sublinhou.
O Conselho Europeu de Investigação (ERC) é a principal entidade financiadora de projetos de investigação na Europa.
Os projetos são impulsionados por investigadores de todas as áreas e pretende-se que surjam deles as ideias “mais inovadoras e revolucionárias”.
Desde 2007, a ERC financiou mais de nove mil projetos, de um total de 65 mil candidaturas.
A Câmara de Oeiras sublinha o facto de a taxa de sucesso média ser 13%, deixando muitos trabalhos fora do financiamento.
LUSA/HN
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