O novo executivo, de coligação PSD/CDS/PPM e que tomou posse na tarde de terça-feira e se reuniu posteriormente, decidiu adiar a referida medida “até estarem verificadas as condições necessárias à sua implementação”, disse à Lusa fonte governamental.
De todo o modo, é recomendado aos açorianos que as viagens interilhas sejam limitadas às “estritamente essenciais”.
O anterior executivo regional, do PS, tinha aprovado na passada semana, em Conselho de Governo, a obrigatoriedade de realização de testes à covid-19 antes de embarque para os passageiros provenientes das ilhas Terceira e São Miguel que se desloquem entre ilhas no arquipélago.
“Todos os passageiros que embarquem nos aeroportos das ilhas de São Miguel e Terceira, com destino a outra ilha do arquipélago, devem apresentar comprovativo, em suporte digital ou de papel, de documento emitido por laboratório nacional ou internacional, que ateste a realização de teste de despiste ao SARS-CoV-2, realizado pela metodologia RT-PCR, nas 72 horas antes da partida do voo, de onde conste a identificação do passageiro, o laboratório onde o mesmo foi realizado, a data de realização do teste e o resultado negativo”, avançou, na altura, o então secretário regional adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Berto Messias.
Até ao momento, foram detetados nos Açores 835 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.
Há atualmente 436 casos recuperados e 305 casos positivos ativos, dos quais um na ilha de Santa Maria, 228 na ilha de São Miguel, 71 na ilha Terceira, dois na ilha de São Jorge, dois na ilha do Faial e um na ilha das Flores.
Desde o começo da pandemia morreram 16 pessoas na região com covid-19, todas em São Miguel.
LUSA/HN
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