Costa diz que vacinas que forem aprovadas merecem toda a confiança

3 de Dezembro 2020

O primeiro-ministro salientou esta quinta-feira que a Agência Europeia do Medicamento encurtou prazos, mas não facilitou na exigência de rigor sobre as vacinas que vierem a ser validadas, que vão merecer "toda a confiança".

Esta posição foi transmitida por António Costa no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, na qual esteve presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como representantes de partidos com representação parlamentar.

Perante os jornalistas, o líder do executivo referiu que, durante esta reunião, foi prestada “informação muito detalhada” por parte do Infarmed sobre o processo de licenciamento das vacinas que estão neste momento mais avançadas, bem como sobre o seu processo apreciação e de validação por parte da Agência Europeia do Medicamento.

“Apesar de ter sido possível encurtar o tempo, não se facilitou na exigência e no rigor do processo de apreciação e, portanto, as vacinas que vierem a ser validadas pela Agência Europeia do Medicamento merecem toda a sua confiança quanto à sua eficácia, quanto aos efeitos adversos que possam produzir e quanto à durabilidade da imunidade. Portanto, neste momento, há todas as razões para podermos confiar no trabalho que está a ser desenvolvido pela Agência Europeia do Medicamento e na eficácia das vacinas que vierem a ser aprovadas”, declarou o primeiro-ministro.

De acordo com António Costa, a Agência Europeia do Medicamento vai reunir-se no próximo dia 29 para apreciar o primeiro pedido de licenciamento e, no inicio de janeiro, irá apreciar um segundo pedido de licenciamento, havendo ainda outras duas solicitações que se encontram numa fase um pouco mais atrasada, embora se encontrem já em apreciação nesta entidade europeia.

“Seguramente nas próximas semanas vai haver grande debate público sobre as vacinas. Vão começar a ser divulgados “dossiers” técnicos disponibilizados pelas empresas relativamente aos processos das vacinas. Vamos acompanhar esse debatem, mas confiando nas instituições oficiais que têm a competência técnica para o licenciamento das vacinas”, acrescentou.

LUSA/HN

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