Segundo o decreto do Governo, promulgado pelo chefe de Estado na quarta-feira, o estado de alerta vai vigorar por 90 dias até 10 de março de 2021.
O país esteve em estado de emergência entre março e setembro, tendo depois as autoridades declarado a situação de calamidade e de emergência na saúde até 08 de dezembro.
“A situação irá ser continuamente avaliada e o diploma poderá ser alterado se as circunstâncias assim o determinarem”, refere o decreto.
Apesar de a situação epidemiológica no país estar a evoluir favoravelmente, as autoridades reconhecem o “elevado risco de alteração da situação”.
O decreto destaca que a pandemia ainda está ativa a nível mundial e que está a acontecer uma segunda vaga na Europa, incluindo em Portugal, país com que a Guiné-Bissau tem um “fluxo permanente” de pessoas. “Existem também sinais de emergência de uma possível segunda vaga para o continente africano”, salienta.
O decreto do Governo mantém o uso obrigatório da máscara na rua e nos espaços fechados, o distanciamento físico e a obrigatoriedade de apresentar um teste negativo de Covid-19 para pessoas que viajem para a Guiné-Bissau.
A realização de eventos sociais e culturais que impliquem a aglomeração de pessoas permanece proibida.
Segundo os dados do Alto Comissariado para a Covid-19, o país registou desde o início da pandemia 2.444 casos positivos. Na semana entre 30 de novembro e 6 de dezembro, foram registados três novos casos.
O número de vítimas mortais provocadas pela Covid-19 é de 44, enquanto o número de recuperados situa-se nos 2.337.
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