Vaticano inicia plano de vacinação no início do próximo ano

12 de Dezembro 2020

Os trabalhadores e residentes do Vaticano, entre os quais o papa Francisco, vão poder começar a ser vacinados no início do próximo ano contra a Covid-19, tendo reservado vacinas da empresa farmacêutica Pfizer.

O convite, às administrações do Estado da Cidade do Vaticano e à Santa Sé visa informar a todos que a vacina não é apenas para salvaguardar a própria saúde, mas também as das outras pessoas, é explicado na página oficial do Vaticano.

O novo diretor da Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, Andrea Arcangeli, explicou que “apenas através da imunização generalizada” da população “se podem obter benefícios reais em termos de saúde pública”, para ganhar o controlo da pandemia de Covid-19.

“Por isso, é nosso dever oferecer a todos os residentes, empregados e suas famílias, a oportunidade de vacinarem-se contra esta temida doença”, acrescentou Arcangeli.

Para os cerca de três mil empregados e 800 residentes do Vaticano, Arcangeli adiantou que foi reservada a vacina fabricada pelo grupo farmacêutico Pfizer, a primeira a ser introduzida para uso clínico, que demonstrou ter uma taxa de eficácia de 95%.

“Atualmente, esta vacina é a única cuja aprovação por parte das autoridades de saúde europeias e americanas está em curso. Como se sabe, a campanha de vacinação com este produto já começou em Inglaterra. Posteriormente, podem introduzir-se outras vacinas com diferentes métodos depois de avaliar a eficácia e total segurança”, acrescentou.

Andrea Arcangeli explicou também que, por enquanto, o Vaticano não irá vacinar menores de 18 anos porque “não foram ainda realizados estudos que incluíssem este grupo etário”, enquanto que no caso das pessoas com alergias é “sempre aconselhável uma avaliação médica antes de submeterem-se a qualquer tipo de vacinação”.

LUSA/HN

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