Estes valores são influenciados pelo menor número de exames realizados nos últimos dias devido aos feriados de Ano Novo e porque nos fins de semana nem todos os escritórios regionais transmitem os seus dados.
A segunda onda da pandemia continua a atingir máximos na Alemanha. Em 30 de dezembro, foram registados 1.129 óbitos e em 18 de dezembro, o número máximo de infeções diárias, foi de 33.777.
A incidência acumulada nos últimos sete dias caiu para 139,4 casos por 100 mil habitantes, longe do máximo de 197,6 casos em 22 de dezembro.
A taxa de contágio foi reduzida para 0,91, de modo que cada nova pessoa infetada infeta menos de uma pessoa, algo fundamental para achatar a curva.
Os novos números surgem num momento em que acalma o debate sobre a evolução da pandemia no país mais populoso da União Europeia e as medidas necessárias para controlá-la.
Hoje os responsáveis pela educação dos 16 estados federais vão reunir-se com a ministra da Educação, Anja Karliczek, para analisar a situação nas escolas. As férias do Natal foram estendidas até ao dia 11 de janeiro.
Na terça-feira, os chefes dos 16 executivos regionais vão reunir-se com a chanceler Angela Merkel para debater a necessidade de prolongamento das restrições à vida social e à atividade económica impostas em novembro.
Lazer, entretenimento, cultura e restaurantes permanecem fechados. As lojas permanecem abertas com capacidade limitada, o turismo é proibido e o trabalho em casa é recomendado.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.835.824 mortos resultantes de mais de 84,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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