Em nota de imprensa, a agência europeia informa que “a discussão do Comité de Medicamentos para Uso Humano da EMA sobre a vacina [da Moderna] não foi concluída [na segunda-feira] e continuará na quarta-feira”, notando que os seus “especialistas estão a trabalhar arduamente para esclarecer questões pendentes com a empresa”.
“Caso o Comité de Medicamentos para Uso Humano chegue a um parecer na reunião de amanhã [quarta-feira], a EMA enviará um comunicado de imprensa logo que possível após a reunião”, adianta o regulador europeu numa curta mensagem, aludindo à esperada aprovação.
A informação foi divulgada depois de, na segunda-feira, a EMA ter informado que só iria pronunciar-se sobre a vacina da farmacêutica Moderna para a Covid-19 depois de mais consultas à empresa.
Isto depois de, também na segunda-feira, o Comité de Medicamentos para Uso Humano da EMA ter realizado uma reunião extraordinária na qual não houve condições para a conclusão das discussões em torno da vacina da farmacêutica norte-americana.
Isto significa que os contactos com a Moderna continuam por mais umas horas, esperando-se que na quarta-feira haja “luz verde” para a autorização da vacina no território europeu.
A continuação das discussões prosseguirá quarta-feira para que os especialistas tenham mais tempo para analisar os dados clínicos e de laboratórios postos à sua disposição pela farmacêutica norte-americana.
Se se chegar a uma conclusão positiva, a vacina da Moderna será a segunda a receber “luz verde” dos investigadores da União Europeia (UE), depois da aprovação, a 21 de dezembro passado, do fármaco desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que está a ser utilizada no espaço europeu desde a semana passada.
O comité tem também aberto desde 01 de dezembro do ano passado dois processos de revisão em tempo real das vacinas desenvolvidas pela farmacêutica Janssen, filial da norte-americana Johnson & Johnson e da Universidade de Oxford, e da Astrazeneca, embora nenhuma delas tenha solicitado uma autorização condicional para uso do medicamento na UE.
LUSA/HN
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