Surto no hospital de Torres Vedras aumenta para 75 infetados

10 de Janeiro 2021

O número de infetados associados ao surto de covid-19 no hospital de Torres Vedras aumentou de 62 para 75 em dois dias e causou mais uma morte, contabilizando-se oito no total, segundo o boletim epidemiológico municipal hoje divulgado.

De acordo com o documento, registam-se 75 casos confirmados de covid-19 e oito mortes associadas a este surto.

Fonte oficial autárquica explicou à agência Lusa que o total de casos de infeção engloba utentes que foram contagiados quando estiveram internados na unidade por outras doenças, mas que estão a recuperar em casa.

Os primeiros casos surgiram na semana do Natal, acrescentou.

Dentro do hospital, o último ponto de situação apontava para 20 doentes e 11 profissionais infetados, de acordo com o comunicado divulgado na quarta-feira pelo Centro Hospitalar do Oeste, a que pertence a unidade.

No total, foram testados 131 funcionários e os 76 doentes.

O centro hospitalar disse estar a cumprir todas as regras impostas pela autoridade de saúde, nomeadamente a transferência dos doentes infetados para espaços de internamento dedicados à covid-19 e a desinfeção dos serviços.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã, e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra. Estes concelhos dividem-se entre os distritos de Lisboa e Leiria.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.926.570 mortos resultantes de mais de 89 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 7.803 pessoas dos 483.689 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde as 00:00 de 08 de janeiro, até dia 15.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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