“Acreditamos que em breve seremos capazes de confirmar a compra de 100 milhões de doses de cada uma das duas vacinas que a FDA (agência federal de saúde norte-americana) autorizou” no país, disse Biden em declarações na Casa Branca.
“São mais 100 milhões de doses de Pfizer e outras 100 de Moderna”, disse o Presidente.
“Duzentos milhões de doses adicionais daquelas que o Governo federal havia previamente garantido”, referiu.
Biden sublinhou que com esta compra, os Estados Unidos vão aumentar, de 400 milhões para 600 milhões, o número de doses de vacinas em seu poder.
“Essas vacinas são suficientes para vacinar 300 milhões de norte-americanos entre o final do verão e o início do outono”, disse Biden, já que tanto a vacina da Pfizer quanto a da Moderna requerem duas doses da vacina para cada pessoa.
Segundo o jornal The Washington Post, estima-se que cerca de 260 milhões de pessoas nos Estados Unidos sejam consideradas “elegíveis” para receberem a vacina, embora tanto a Pfizer quanto a Moderna tenham iniciado testes em crianças de até 12 anos e, dependendo dos resultados, esse número poderá aumentar.
Biden, que assumiu a Presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro, estabeleceu para si uma meta nos primeiros 100 dias de ter 100 milhões de vacinas, mas nesta segunda-feira aumentou esse número para 150 milhões.
Hoje, o Presidente criticou o trabalho da administração de seu antecessor, Donald Trump, em relação ao programa de vacinação.
“(…) Assim que chegamos (ao poder), o programa de vacinas estava em pior situação do que havíamos antecipado ou esperávamos”, lamentou.
Os Estados Unidos são o país do mundo mais pessoas infetadas pelo novo coronavírus, com mais de 25 milhões de casos positivos e mais de 424 mil mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.149.818 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.
Em Portugal, morreram 11.012 pessoas dos 653.878 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
0 Comments