O maior número de mortes tinha sido registado em 14 de janeiro com 1.244 e o maior número de contágios em 18 de dezembro com 33.777.
A incidência semanal situa-se agora em 77,3 infeções por 100.000 habitantes, depois de ter atingido o máximo de 197,6 contágios por 100.000 habitantes em 22 de dezembro.
A taxa de reprodução semanal da doença é estimada pelo RKI em 0,93, o que significa que 100 pessoas infetadas contagiam 93 pessoas.
As restrições atuais na Alemanha têm o objetivo intermédio de reduzir a incidência semanal para 50 contagiados por 100.000 habitantes.
Na quarta-feira, a Chanceler Angela Merkel vai reunir-se com os chefes de Governo dos 16 estados federados (Lander) para discutir a situação atual e rever as medidas em vigor até 14 de fevereiro.
Restaurantes, bares e lojas não essenciais estão atualmente fechados, assim como escolas e jardins de infância, que só oferecem cuidados especiais aos pais que não podem cuidar dos filhos em casa por se ocuparem de trabalhos essenciais.
Além disso, existem restrições de contacto tais como a proibição de reunião com mais do que uma pessoa que viva num agregado familiar diferente.
Apesar da tendência decrescente das novas infeções, existe a preocupação sobre o efeito que as mutações do vírus podem ter.
Por esta razão, muitos especialistas consideram prematuro abrandar a maioria das restrições, embora não esteja excluída a possibilidade de exceções para escolas e infantários.
Desde o início da pandemia, a Alemanha registou 2.281.094 contágios por covid-19 e 61.833 pessoas morreram devido à doença. Estima-se que 2.020.280 pessoas tenham sobrevivido à doença, elevando o número de casos ativos para 198.831.
Um total de 2.153.000 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de vacina contra a covid-19, representando 2,59% da população, e deste total, 834.398 pessoas também receberam a segunda dose.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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