Na passada quarta-feira, o Governo e os municípios tinham colocado à disposição estádios, praças e centros desportivos, bem como os centros de saúde de todo o país para atingir o objetivo de vacinar cinco milhões de pessoas até ao final de março e 15 milhões em julho, num universo de 18 milhões de habitantes.
O Chile tinha começado a vacinar os profissionais da saúde em dezembro, depois de ter recebido um primeiro lote de 154 mil doses de vacinas da Pfizer/BioNTech.
Esta campanha de vacinação, gratuita, teve desde quarta-feira a adesão massiva das pessoas com mais de 80 anos, as primeiras a terem sido convocadas.
Na sexta-feira 112.619 pessoas com mais de 85 anos foram vacinadas.
“Fizeram o esforço de sair das suas casas e mostraram uma forte convicção que para eles a vacina abre uma janela de esperança para o futuro”, afirmou o ministro da Saúde, Enrique Paris.
Também esta semana, o Chile começou a inocular as primeiras doses da vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, do qual deverá receber 10 milhões de doses.
O país concluiu os acordos para adquirir 36 milhões de doses com os laboratórios Pfizer, Sinovac, Johnson & Johnson e AstraZeneca.
As autoridades chilenas não excluíram a possibilidade de adquirir, mais tarde, a vacina russa Spoutnik V. Até ao momento nenhuma negociação foi encetada com o laboratório Moderna.
O Chile regista em média 4.000 novos casos de covid-19 por dia. Desde o início da pandemia este país registou mais de 740 mil contaminações e 18.808 mortes.
A vacina CoronoVac, já utilizada no Brasil e na Turquia, recebeu hoje o acordo “condicional” da autoridade chinesa do medicamento, que autoriza desde já a sua utilização para o público em geral no país de origem.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.299.637 mortos resultantes de mais de 105 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 13.954 pessoas dos 761.906 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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