O Governo eslovaco pediu o envio de 10 médicos e de 25 enfermeiros para trabalharem em unidades de cuidados intensivos (UCI) por um período de pelo menos um mês, segundo indicou a agência noticiosa Associated Press (AP).
Com 5,4 milhões de habitantes, a Eslováquia é um dos países que conta com mais mortes associadas à doença Covid-19 em relação à sua população.
Na terça-feira, o país somou 105 óbitos por Covid-19, elevando para 6.168 o número de mortes confirmadas desde o início da pandemia do novo coronavírus.
O cenário tem vindo a agravar-se na Eslováquia nas últimas duas semanas, numa altura em que o país também está receoso por causa da denominada variante inglesa do SARS-Cov-2 (detetada pela primeira vez em setembro de 2020 no sudeste de Inglaterra), que é identificada como mais contagiosa e potencialmente mais mortífera.
Em 02 de fevereiro, a média de óbitos registados (numa análise que abrangia um período de sete dias) na Eslováquia era de 1,37 mortes por cada 100.000 habitantes, um número que subiu na terça-feira para uma média de 1,78 óbitos, de acordo com os dados da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Atualmente, 3.835 doentes Covid-19 estão internados nos hospitais eslovacos, um decréscimo de cerca de 100 pacientes em relação ao número recorde registado no domingo passado, segundo a AP.
Resultado de uma “solidariedade europeia”, Portugal é um dos países da UE que recebeu o apoio de outros Estados-membros através do envio de equipas de profissionais de saúde.
Neste momento, equipas da Alemanha, França e do Luxemburgo estão a prestar apoio em alguns hospitais portugueses no âmbito da atual pandemia.
Lusa/HN
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