Trata-se de um lote de mil vacinas de um total de duas mil que a Autoridade Palestiniana quer enviar para Gaza.
O diretor do Ministério da Saúde do enclave palestiniano, Majdi Dahir, disse a um grupo de jornalistas em Gaza que a entrega foi efetuada após pressão internacional sobre Israel, principalmente da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As vacinas entraram na Faixa de Gaza através de Kerem Shalom, o único ponto de passagem de mercadorias entre o enclave palestiniano e o território israelita.
A Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) alertou na segunda-feira que Israel não autorizava a entrega de um lote de vacinas Sputnik-V, doadas pela Rússia, que deveria ter sido transportado para Gaza no passado dia 14 de fevereiro.
O Conselho Nacional de Segurança israelita, que depende do gabinete do primeiro-ministro, estava encarregado de autorizar a transferência das vacinas da Cisjordânia para Gaza, duas zonas palestinianas separadas territorialmente e cujas fronteiras são controladas por Israel.
Deputados israelitas propuseram condicionar o envio em troca da libertação de dois civis e da entrega dos corpos de dois soldados mortos em 2014 e que se encontram retidos pelo Hamas.
Até ao momento, o impacto da pandemia de Covid-19 no enclave palestiniano provocou a morte a 538 pessoas e registaram-se 55.000 casos, dos quais cerca de 2.300 permanecem ativos, sendo que as autoridades temem um novo pico de infeções.
Lusa/HN
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