“A principal consequência desta pausa na vacinação é a alteração que teríamos para a vacinação dos docentes e não docentes do pré-escolar e 1.º ciclo. Com esta decisão, os planos que já estavam em execução foram postos em pausa também. Estes planos estão prontos e são adiados para o ponto em que estas dúvidas deixem de existir”, disse o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
Em causa estava a vacinação de cerca de 80 mil pessoas, sendo que o processo de vacinação dos docentes e auxiliares de todos os ciclos de ensino iria prolongar-se até ao final de abril.
Em declarações prestadas na conferência de imprensa conjunta com a Autoridade do Medicamento e a Direção-Geral da Saúde (DGS), em Lisboa, o coordenador da ‘task force’ reiterou, porém, que “o plano de vacinação prossegue e que se prevê que a primeira fase esteja terminada no final de abril”.
As autoridades de saúde portuguesas decidiram hoje suspender o uso da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 por “precaução”. A decisão foi anunciada após vários países europeus também já terem suspendido a administração desta vacina devido a relatos de aparecimento de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas.
Espanha, Itália, Alemanha, França, Noruega, Áustria, Estónia, Lituânia, Letónia, Luxemburgo e Dinamarca, além de outros países, incluindo fora da Europa, já interromperam por “precaução” o uso da vacina da AstraZeneca.
Por seu lado, a empresa já disse que não há motivo para preocupação com a sua vacina e que houve menos casos de trombose relatados nas pessoas que receberam a injeção do que na população em geral.
Em Portugal, morreram 16.694 pessoas dos 814.513 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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