No projeto de resolução entregue esta quinta-feira na Assembleia Regional, consultado pela agência Lusa, os partidos sugerem ao executivo açoriano que “elabore e implemente no ano letivo de 2021/2022 uma estratégia regional de recuperação das aprendizagens para os ensinos pré-escolar, básico e secundário”.
Segundo referem os partidos da coligação, a estratégia pretende possibilitar “a médio e longo prazo, uma efetiva intervenção junto dos alunos com vista à reaquisição ou consolidação de aprendizagens, socialização e bem-estar físico e mental de crianças e jovens”.
PSD, CDS-PP e PPM defendem ainda que devem ser desenvolvidos “todos os esforços” para que as escolas criem os “seus planos de recuperação próprios”.
Os partidos recomendam a promoção de “condições para um ensino mais personalizado, com a redução do número de alunos por turma” e o “desdobramento de turmas”, caso “as escolas assim o entendam”.
“É necessário dar uma atenção especial às crianças e adolescentes em que as repercussões da pandemia se podem fazer sentir mais profundamente, sendo também, por isso, imperativas uma avaliação e intervenção psicológicas como forma de promover a saúde mental”, lê-se no projeto de resolução.
O Governo Regional dos Açores, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, é suportando no parlamento açoriano pelos partidos do governo, pela Iniciativa Liberal e pelo Chega.
A região conta atualmente com 206 casos ativos de Covid-19, sendo 197 em São Miguel, cinco nas Flores, três na Terceira e um Santa Maria.
Desde 31 de dezembro de 2020 e até 06 de maio, foram administradas nos Açores 87.077 doses de vacina contra a Covid-19, correspondentes a 59.347 pessoas com 15 ou mais anos, com a primeira dose e 27.730 pessoas com ambas as doses, no âmbito do Plano Regional de Vacinação.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.333.603 mortos no mundo, resultantes de mais de 160,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.999 pessoas dos 840.929 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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