Reino Unido intensifica esforços para controlar variante em crescimento

20 de Maio 2021

O Reino Unido registou a morte de sete pessoas por Covid-19 nas últimas 24 horas e 2.874 novos casos, de acordo com os últimos dados do Governo britânico, que intensificou medidas para controlar surtos com a variante associada à Índia. 

Nas localidades de Bedford, Burnley, Hounslow, Kirklees, Leicester e North Tyneside foram implementadas operações de teste reforçadas para travar a disseminação da variante B1.617.2, descoberta originalmente na Índia.

Além de unidades de teste móveis adicionais, estão a ser feitos testes porta-a-porta e distribuídos testes PCR adicionais, considerados mais fiáveis e que possibilitam a sequenciação do genoma do vírus.

Em Bolton, a cidade mais afetada, a taxa mensal é de 283 infeções por cada 100 mil habitantes, o dobro da semana passada, existindo 25 pessoas no hospital, a maioria das quais não foi ainda vacinada.

A constatação de que muitas pessoas elegíveis não tinham sido imunizadas levou as autoridades a intensificar esforços para administrar mais vacinas nos locais mais afetados.

“Estamos determinados a fazer todo o possível para garantir que esta nova variante não coloca a nossa recuperação em risco”, afirmou hoje o ministro britânico da Saúde, Matt Hancock.

O número de infeções com a variante B1.617.2 identificadas no Reino Unido subiu para 2.967, mais 28% do que na segunda-feira, embora as autoridades vinquem que não há sinais de que seja preciso mudar o plano de desconfinamento.

Na quarta-feira tinham sido contabilizadas três mortes e 2.696 casos.

Nos últimos sete dias, entre 12 e 18 de maio, a média diária foi de sete mortes e 2.301 casos, o que corresponde a uma descida de 26,5% no número de mortes e de uma subida de 0,2% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

Desde o início da pandemia, foram notificados 127.701 óbitos de Covid-19, num total de 4.455.221 infeções confirmadas no país, valor atualizado em baixa devido à introdução de um novo sistema de contagem.

Desde dezembro foram imunizadas 37.250.363 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a Covid-19, o que corresponde a 70,7% da população adulta.

Além disso, 21.239.471 pessoas, ou 40,3% da população adulta, já receberam também a segunda dose.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.391.849 mortos no mundo, resultantes de mais de 163,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.011 pessoas dos 842.767 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Associação Nacional de Laboratórios Clínicos diz que ULS da Lezíria prejudicará acesso dos utentes a análises clínicas caso avance com internalização

A Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANL) lamenta que a Unidade Local de Saúde da Lezíria pretenda internalizar os serviços de análises clínicas, “em desrespeito dos contratos de convenções existentes e que abrangem a área de influência da ULS da Lezíria e com manifesto prejuízo dos direitos de acesso e da liberdade de escolha dos utentes que recorrem àquela unidade de saúde”.

46% das mulheres sentem que as suas dores menstruais não são levadas a sério no trabalho

No âmbito do Dia do Trabalhador a INTIMINA realizou o seu segundo Estudo sobre Menstruação e Ambiente de Trabalho para aprofundar o impacto que a baixa menstrual teve na vida das mulheres em Espanha, o primeiro país da Europa a implementar esta licença. Os resultados revelam que 46% das mulheres sentem que as suas dores menstruais não são levadas a sério no trabalho.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights