Segundo o representante do PNUD na Guiné-Bissau, Tjark Egenhoff, o projeto está dividido em três áreas, nomeadamente o reforço e compra de material para lutar contra a covid-19, o reforço do trabalho do ‘call center’, integrando-o em toda a vigilância e também na dimensão da vacinação, e uma terceira parte que inclui ações de oportunidades económicas para as pessoas mais vulneráveis.
“É um programa de transferência de recursos para as comunidades que desenham projetos para ativação ou reativação económica”, afirmou Egenhoff.
O representante do PNUD exemplificou por exemplo com as obras públicas.
“Vai ter-se um mecanismo em que se paga a cidadãos para efetuar obras públicas em comunidades, outro é o desenho de planos de negócios e ter um fundo para tentar estabelecer novas ofertas de negócios nas comunidades”, disse.
O projeto é financiado pelo Japão, em cerca de um milhão de dólares (844 mil euros), e vai ser executado durante os próximos 12 meses.
“Nós temos muito poucos projetos desta natureza e à medida que pensamos no longo prazo da covid-19 a resiliência das populações e das comunidades é uma dimensão importante”, referiu Magda Robalo, alta comissária para a covid-19 na Guiné-Bissau.
Segundo Magda Robalo, o dinheiro doado pelo Japão vai servir para que a Guiné-Bissau possa “melhorar a sua resposta à pandemia, mas também a melhorar a capacidade da população a aguentar este choque que é a pandemia”.
Os últimos dados divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19 indicam que a Guiné-Bissau registou desde o início da pandemia um total de 3.869 casos acumulados e 69 vítimas mortais.
O país tem, atualmente, 206 casos ativos no país e 12 pessoas internadas.
Os dados indicam também que 3.588 pessoas foram dadas como recuperadas da doença.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.957.862 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 182,5 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente feito pela agência francesa AFP.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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