“A lógica de saúde pública e de uma medicina que acompanha a pessoa e que é preventiva relativamente a questões mais graves que possam surgir é extraordinariamente importante e, portanto, acho que o papel da medicina geral e familiar tem sido muito bem demonstrado ao longo dos últimos anos e é certamente uma área de formação que será muito relevante agora e ainda mais no futuro”, afirmou Diogo Serras Lopes numa visita ao centro de vacinação de Paredes, no distrito do Porto.
O ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, considerou, numa entrevista publicada na quinta-feira no Diário de Notícias, que a formação de um médico de família não precisa de ter a mesma duração que outras especialidades, após ter dito que espera que, até 2023, o país possa ter três novas escolas de Medicina em Aveiro, Vila Real e Évora.
Nessa sequência, a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) lamentou essas declarações, considerando-as desrespeitosas e reveladoras de “desconhecimento sobre o panorama da formação clínica em Portugal”.
Recusando tecer qualquer comentário sobre essas declarações, Diogo Serras Lopes sublinhou, apenas, que a qualificação dos portugueses é um dos “pontos chaves” deste Governo.
“Mais pessoas qualificadas é importante e, naturalmente, mais pessoas qualificadas em medicina ou na área de saúde como um todo também é extraordinariamente importante”, concluiu.
LUSA/HN
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