PSP sinaliza mais de 500 idosos em situação de risco desde julho

14 de Setembro 2021

A PSP sinalizou 535 idosos em risco desde julho, depois de ter realizado mais de três mil contactos individuais, no âmbito da operação “Solidariedade Não Tem Idade”, em conjunto com a Segurança Social, revelou na segunda-feira aquela força policial.

“Os polícias destas equipas procuram recolher indícios de maior vulnerabilidade física e psíquica ou de situações suspeitas de crimes, seja de violência doméstica, seja contra a vida ou integridade física, eventualmente agravados pela situação epidemiológica da covid-19. Posteriormente, a PSP partilha esta informação e aciona meios de resposta social em coordenação com as diversas entidades parceiras”, lê-se em comunicado.

De acordo com a PSP, a operação, de “cariz preventivo”, tem como objetivo a deteção de casos de fragilidade social entre a população sénior.

“Em geral, os idosos, pelas suas vulnerabilidades físicas e psíquicas, tornam-se vítimas preferenciais em relação a crimes contra o património [roubo, burla, extorsão], contra a liberdade pessoal [ameaça, coação, sequestro] e contra a integridade física [ofensa à integridade física, violência doméstica, maus-tratos]”, alertam as forças policiais.

Às várias vulnerabilidades discriminadas acrescentam-se ainda “as de cariz económico, materializadas em frágeis condições de habitação, higiene, saúde pública, saúde individual [muitas vezes dependentes de medicação regular] e ou alimentação”.

“Na operação a “Solidariedade Não Tem Idade” a PSP exerce as competências de prevenção criminal [e de prevenção prioritária] que lhe estão genericamente atribuídas, fazendo-o em cooperação com instituições locais e em apoio a outras entidades nas suas competências de apoio/assistência social ou serviços médicos, salvaguardando as áreas de intervenção próprias de cada uma”, recorda.

A operação prolongar-se-á até ao final do mês de setembro, acrescenta.

Em 2020, foram realizados mais de seis mil contactos individuais e sinalizados 981 idosos, dos quais 891 em situação de risco social, sendo 508 encaminhados de imediato para apoio urgente por se encontrarem em situação de risco elevado.

LUSA/HN

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