“Desde a última semana, nos 55 países africanos, registámos uma descida de 20% no número de casos, e na contabilização dos cinco países com mais incidências diários por milhão de habitantes estão as Seicheles, Tunísia, Botsuana, Líbia e Cabo Verde”, apontou o responsável, durante a conferência de imprensa semanal do África CDC, organismo da União Africana.
Cabo Verde registou na quarta-feira mais uma morte provocada pela covid-19, em Ribeira Brava de São Nicolau, elevando para 324 óbitos associados à doença no país, que nas últimas 24 horas diagnosticou 122 novos casos positivos.
Mais 88 pessoas tiveram alta desde terça-feira, aumentando para 35.507 os casos considerados recuperados desde o início da pandemia.
Cabo Verde chegou a um total de 36.816 casos positivos acumulados desde o início da pandemia, dos quais há ainda a contabilizar 961 casos ativos, 15 óbitos por outras causas e nove transferidos.
O continente africano registou nas últimas 24 horas mais 161 mortes associadas à covid-19 e 14.519 novos casos de infeção pela doença, segundo dados do África CDC.
O total de casos em África subiu assim para 8.096.504, enquanto o de vítimas mortais ascende agora a 204.821 e o de recuperados da doença passa para 7.409.626, mais 23.741 que no dia anterior.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 1.898 mortes associadas à doença e 149.671 casos acumulados desde o início da pandemia, seguindo-se Angola (1.360 óbitos e 51.407 casos), Cabo Verde (324 mortes e 36.816 infeções), Guiné Equatorial (131 óbitos e 10.498 casos), Guiné-Bissau (130 mortos e 6.042 infetados) e São Tomé e Príncipe (42 óbitos e 2.893 infeções).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A covid-19 provocou pelo menos 4.646.416 mortes em todo o mundo, entre mais de 225,72 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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