A intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa perante a Assembleia Geral da ONU será na terça-feira, primeiro dia do debate geral entre chefes de Estado e de Governo dos 193 Estados-membros desta organização internacional, a que Portugal aderiu em 1955.
O Presidente da República ficará até quarta-feira nos Estados Unidos da América, onde tem chegada prevista para as 15.15 locais (20:15 em Lisboa) de hoje.
O encontro com representantes da comunidade portuguesa de Newark terá lugar logo depois no Sport Club Português, na presença de representantes da comunidade portuguesa de Newark, para assinalar 100.º aniversário da instituição.
Em setembro de 2016, quando se estreou na Assembleia Geral da ONU, Marcelo Rebelo de Sousa esteve também em Newark, onde se encontrou com elementos da comunidade portuguesa da Costa Leste dos Estados Unidos da América, numa sala de espetáculos.
Foi aí, perante cerca de 800 pessoas, que o Presidente da República anunciou que iria passar a comemorar o 10 de Junho “ano após ano” junto de comunidades portuguesas no estrangeiro, com o primeiro-ministro, António Costa. “É uma forma de dizer que não vos esquecemos”, declarou.
Em junho de 2018, o chefe de Estado e o primeiro-ministro celebraram o Dia de Portugal nas cidades norte-americanas de Boston, Providence e New Bradford junto de emigrantes portugueses e lusodescendentes dos estados de Massachusetts e Rhode Island.
Duas semanas mais tarde, Marcelo Rebelo de Sousa voltou aos Estados Unidos da América e encontrou-se com elementos da comunidade portuguesa dos estados da Virgínia, de Maryland e de Washington D. C., no Clube Português de Manassas, na véspera de ser recebido pelo seu então homólogo norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca.
Antes de discursar nesta 76.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, o chefe de Estado irá prestar homenagem às vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001, no domingo, com a deposição de uma coroa de flores no memorial construído no local onde se situavam as Torres Gémeas.
Marcelo Rebelo de Sousa estará com familiares de vítimas portuguesas e luso-americanas dos atentados do 11 de Setembro, que no total mataram quase três mil pessoas.
Depois, irá reunir-se com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
À margem da 76.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o Presidente da República terá ainda encontros bilaterais com outros chefes de Estado, ainda por divulgar.
Marcelo Rebelo de Sousa estreou-se no debate geral anual entre chefes de Estado e de Governo dos 193 Estados-membros da ONU em 2016, com um discurso em que defendeu que o novo secretário-geral devia ser “um congregador de espíritos e de vontades”, na linha de Mahatma Gandhi e Nelson Mandela.
Nessa 71.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, o Presidente português esteve focado na candidatura de António Guterres a secretário-geral desta organização – cargo para o qual o antigo primeiro-ministro português seria escolhido menos de um mês depois, iniciando funções em 01 de janeiro de 2017.
Na 72.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em 2017, foi o primeiro-ministro, António Costa, quem representou o Estado português.
Em 2018 e 2019, voltou a ser Marcelo Rebelo de Sousa a representar Portugal nos debates gerais das 73.ª e 74.ª sessões da Assembleia Geral da ONU.
Em 2020, foi novamente o primeiro-ministro a discursar na 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que devido à pandemia de covid-19 decorreu com recurso a intervenções em vídeo.
LUSA/HN
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