Para esse total contribuíram os 530 óbitos e os 17.893 casos de infeção contabilizados nas últimas 24 horas, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro.
A taxa de incidência da doença em território brasileiro mantém-se em 285 mortes por 100 mil habitantes e a taxa de casos é agora de 10.239. Já a taxa de letalidade está fixada em 2,8% há vários meses.
São Paulo permanece como o foco interno da pandemia, ao concentrar 4.375.187 diagnósticos positivos de SARS-CoV-2 e 150.401 óbitos.
O executivo ‘paulista’ anunciou ontem que 467 municípios do Estado não registaram mortes devido à Covid-19 na última semana, o que representa sete a cada dez cidades paulistas.
Segundo o governador, João Doria, a redução é uma consequência da adesão da população à campanha de vacinação — 60% da população do Estado está vacinada com as duas doses.
Apesar de as médias de mortes, novos casos e internações estarem em queda em solo brasileiro, o Brasil ainda é o segundo país com mais vítimas mortais devido à Covid-19 em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com o maior número de infetados, depois dos norte-americanos e da Índia.
De acordo com o Governo, a nação sul-americana, com 213 milhões de habitantes, registou ainda a recuperação de 20.554.936 casos da doença, sendo que 362.672 pacientes estão sob acompanhamento médico.
Ainda segundo o executivo federal, 148,2 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 95,3 milhões completaram o esquema vacinal.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior centro de investigação médica da América Latina e vinculado ao Governo brasileiro, anunciou hoje que irá participar, a partir da próxima semana, num estudo de fase III que vai testar a eficácia do medicamento Molnupiravir para evitar a propagação e a transmissão da Covid-19 entre pessoas expostas ao coronavírus.
“O estudo ocorrerá de forma simultânea em sete centros no Brasil, sendo dois sob responsabilidade da Fiocruz: Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro”, explicou a Fundação.
O Molnupiravir atua impedindo a replicação do vírus e tem potencial de ação em diversos vírus RNA, incluindo o SARS-CoV-2. O tratamento consiste no uso do medicamento por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias consecutivos. A etapa de fase três terá a duração de seis meses.
“Para avaliar o uso de Molnupiravir como profilaxia pós-exposição (PEP), serão avaliados indivíduos que foram expostos ao vírus, ou seja, que residem com uma pessoa que testou positivo para Covid-19 nas últimas 72 horas e apresenta pelo menos um sintoma associado à doença, além de outros critérios específicos exigidos no protocolo de pesquisa”, detalhou ainda a Fiocruz.
Estudos recentes do fármaco apontam que foi identificada uma redução de aproximadamente 50% do risco de hospitalização ou morte em pacientes adultos não hospitalizados, com Covid-19 leve a moderada, após o seu uso.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.813.581 mortes em todo o mundo, entre mais de 235,76 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
LUSA/HN
0 Comments